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Da busca, Imanência.


Por que o limite da piscina com bordas se há tanto céu para mergulhar?
Enraizada em sua borda não sei bem a durabilidade dessa pausa de tempo.
Diante da água parada, o reflexo de um "quase ser" que permanece entre o limite e a expansão, que olha profundamente para dentro e para fora, prestes ao enfrentamento... Mas cuidadosamente com tempo para contemplação.
O movimento está fora da cena, em diferentes tempos, em diferentes fases, que faz com que as expectativas e leituras mudem.
É do lado de cá que sou observada: se sou raiz, se sou espelho, se mergulho ou se reflito.
Do lado de lá: paciente contemplação do movimento pela busca da Imanência...


Até que a piscina vire mar

Anny Lemos

maio de 2020

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